Europeismos - ParteIII

Reflexoes
Duzentos e trinta anos depois da Revoluçao Americana que estabeleceu a primeira sociedade igualitaria do ponto de vista dos direitos. Quarenta anos de luta pelas liberdades civis e o reconhecimento dos direitos e respeito pelas minorias e... acabamos nisto. Acabamos numa europa de burocratas que, com a maior das naturalidades, publicam leis discriminatorias, leis que fecham o espaço europeu sobre si mesmo e que aumentam a distancia (ja demasiado grande) entre a europa e o resto do mundo. Leis que, no fundo, alimentam preconceitos e rancores. De ambos os lados. Do lado dos emigrantes ou potenciais emigrantes frustrados e do lado dos europeus que leem (como eu leio) neste tipo de leis um proteccionismo social mesquinho que da a entender que um posto de trabalho no espaço europeu pertence, por direito (de nascença, ainda por cima) a um europeu. Esta é uma europa que se esta a construir em cima do joelho, sem caminho, sem ideias, sem politicos. Com burocratas moralistas e tecnocratas pouco esclarecidos. Este tipo de lei é a prova disso. A cabeça de um tecnocrata nao e um misterio, social ou economico o proposito desta lei e claro: proteccionismo, do mais descarado que pode existir! Na cabeça dum tecnocrata, por exemplo se tiver estudao economia, o efeito desta lei e muito simples: diminui a taxa de desemprego! Ora o que lhe esta a passar ao lado é que o facto de ser europeu nao faz de nenhum candidato, necessariamente, o melhor. E é ai que perdemos! é ai que perdem as empresas, confinadas aos "candidatos europeus", e ai que o proteccionismo abafa a competitividade e o dinamismo que a diversidade e a concorrencia proporcionam.